domingo, 29 de novembro de 2009

Alcoolismo: predisposição genética ou fatores psicossociais?




Que fatores levam uma pessoa a ficar dependente do álcool? Como sabemos o álcool é uma droga lícita, ou seja, é permitido o seu consumo, porém sempre existe aquela pessoa que acaba bebendo com freqüência e que não consegue larga mais do bendito.
Não é possível que alguém já nasça “pronto” para ser dependente de álcool sem ter experimentado, contudo um estudo releva que 20% dos alcoólatras têm vida social e psicológica boas, então qual seriam os motivos para a dependência? Ao que tudo indica eles tem dependência física e histórico familiar de alcoolismo, a esses dependentes chamamos de TIPO I, que é o fator genético e físico.
A grande maioria da dependência do álcool ocorre por fatores psicossociais, cerca de 60%, revela o estudo. A esses dependentes o uso do álcool muda seu comportamento, também é usado como um "tratamento" para as dificuldades enfrentadas no seu desenvolvimento psíquico principalmente para aliviar dores passadas, torna uma forma de alivio para sentimentos que estavam reprimidos no alcoólatra, entre outros fatores psíquicos. Quem nunca ouviu aquela famosa frase: “o ego é solúvel em álcool”, de uma maneira geral o álcool “tira” aqueles problemas acumulados durante a vida, chamamos esses dependentes de TIPOII e III.
O TIPO IV além de fatores psicossociais, esses pacientes sofrem de problema neuronais como epilepsia ou polineuropatia, que compreendem cerca de 20% dos dependentes. 
Ultimamente tem sido divulgado no meio cientifico pesquisas que afirmam que consumir álcool moderadamente pode trazer benefícios, mas vale lembrar que essas pesquisas são financiadas por indústrias de cervejaria e não levam em conta vários fatores, sem contar que o álcool está associado a varias doenças como o câncer e a cirrose. Então não vai saindo por ai enchendo a cara para esquecer seus problemas, pois você pode estar prejudicando a sua saúde, o melhor que se faz é procurar profissionais que possam ajudar a solucionar problemas do passado.
A classificação usada quanto ao tipo de alcoolismo foi a TIPOLOGIA DE LESCH.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Depressão pós-sexo: disfunção cerebral ou razões psicológicas?





Fazer sexo é bom, é gostoso, e todo mundo sabe. Será que só temos prazer? Nos últimos anos o médico Richard A. Friedman cruzou com diversos pacientes que o pós-sexo lhes traz depressão. Mais quais as razões biológicas e psicológicas?
O cérebro é o principal órgão sexual, e como tal comanda todas nossas emoções e experiências vividas, pessoas aparentemente boas de saúde estão sofrendo de depressão depois de fazerem sexo. É obvio que as pessoas estão procurando um prazer fugaz, pois o sexo é exatamente isso, e para desvendar esse mistério o médico Friedman propôs um tratamento com remédios para seus pacientes que chegou a seguinte conclusão: “Agora, há pelo menos três razões possíveis para meus pacientes se sentirem melhor: um, a droga funcionou; dois, ela teve um efeito placebo; ou três, houve uma flutuação aleatória nos sintomas – eles teriam melhorado mesmo sem nenhum tratamento.” Em seguida o médico interrompeu o tratamento e o problema se instalou novamente, então, quais seriam realmente os motivos?
A meu ver esses pacientes sofreram um efeito placebo dos remédios, como a maioria das pessoas toma “pensando que ele realmente vai funcionar” seus efeitos são eficazes, mas quando cortamos o medicamento o problema volta.
Os pacientes do Dr. Friedman ao contrário do que ele acredita sofrem de uma culpa pós-sexo?
Provavelmente sim, a culpa pode estar associada a diversos fatores e depende de cada individuo, mas em geral a culpa deles está associada a “falta de um prazer prolongado”, um prazer que satisfaça suas emoções.
Então, sexo ou amor? Parece que nesse caso o amor é o melhor remédio para curar uma depressão pós-sexo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Câncer, Depressão e Estresse


                             Linfócito T atacando uma célula tumoral.


Quem de nós nunca pensou em uma possível cura ou principalmente em uma prevenção contra o Câncer??
O câncer é uma das doenças que mais mortes provocam no Brasil, embora suas causas ainda estejam indefinidas, a maior porcentagem da sua aparição está relacionada a fatores ambientais como (estresse, alimentos, etc.). A minha análise vai discorrer sobre como o estresse e a depressão possam influenciar tanto no aparecimento como no aceleramento da doença, com algumas bases científicas e a maioria no campo da especulação.
O câncer é caracterizado por células que se dividem sem parar e sem controle algum, e freqüentemente são associados á atividade imunológica anormal (Melinda Wenner). Ou seja, a falta de glóbulos brancos (leucócitos) está associada ao aparecimento dessa doença. Mas que fatores emocionais poderiam baixar esses glóbulos brancos?
O estresse e a depressão são fatores emocionais que mudam todo o ciclo de energia no corpo, alterando os hormônios e diminuindo a atividade dos glóbulos brancos e assim acaba facilitando a proliferação das células tumorais. 
Sem defesa o nosso corpo não tem como combater essas células problemáticas que vão se fundir aos glóbulos brancos restantes,  reproduzindo e se espalhando pelo corpo todo.(John Pawelek)
A depressão pode atrapalhar as chances de sobrevivência de pacientes com câncer. Pesquisa realizada no Canadá revela que mortalidade é até 25% maior em pacientes com sintomas de depressão.(BBC)
Hoje a ciência volta seus olhos para a complexa emoção humana e até onde ela possa influenciar nossa saúde. Não é possível que corpo e mente não estejam ligados entre si. Por isso eu digo seja feliz e tenha uma boa alimentação e as chances de você ter um câncer serão relativamente pequenas.