quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O problema da doação de órgãos

Alguém aqui parou para refletir qual o maior problema da doação de órgãos?
Como vocês vêem propagandas na TV dizendo que para doar é preciso apenas querer, pois eu digo que isso é a maior mentira sobre a doação. Porque?
Simples, várias familias desejam doar os órgãos de pessoas saudáveis, mas esbarram na falta de infraestrutura nos hospitais brasileiros para doação de órgãos.




Acreditam que apenas querer doar resolve?




Recebi no último post que fiz sobre "os tipos de transplantes" um recado do ministério da saúde dizendo que para doar órgãos basta apenas querer, fala sério, acha que vou acreditar nessa meticulosidade?
Sabemos da dificuldade que nosso sistema de saúde enfrenta todos dias com milhares de pessoas morrendo nos hospitais públicos e ainda por cima os políticos que estão no poder querem criar uma "nova CPFM" trocando apenas a sigla? Isso tudo não passa de baboseira do governo para continuar a ladroagem que ocorre a anos. Em vez de investirem pesado na estruturação e capacitação dos hospitais para receber e transplantar os órgãos, preferem aumentar seus salários gigantescos e construir estádios multimilionários lembrando a famosa política pão e circo criado no império romano para distrair o povo das questões sociais.




Nova CPMF para a saúde, ou, seria para seus salários?



Citando um acontecimento recente: um amigo que morreu esses dias, a família decidiu doar os órgãos e para isso teve que vir uma equipe do Paraná para retirar e levar, sem contar que órgãos como o coração e o pulmão tem que ser feita rapidamente o transplante e no mesmo local, e não puderam ser doados porque aqui no Mato Grosso não havia condições.


Para encerrar esse post digo que para a doação não basta apenas querer mas sim os hospitais ter condições de receber, ou, vocês acham justo apenas a população fazer sua parte enquanto o estado mofa naquelas cadeiras impregnadas de sujeira pessoal ganhando cada vez mais e deixando os hospitais tais como estão?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Os tipos de transplantes

              
Tipos de transplantes


Olá pessoas, estava vendo uns slides de imunologia que tive esses dias e um deles abordavam o tema: os tipos de transplantes, fiquei intrigado com a quantidade de classificações e como nosso organismo reage a cada um deles.
Os transplantes podem ser divididos em: iso-transplante, xeno-transplante, alo-transplante e auto-transplante.




- Iso-transplante: são transplantes realizados entre gêmeos univitelinos (tem o mesmo genoma e são clones um do outro), o risco de rejeição é zero pois o genoma é idêntico e os leucócitos (células de defesa) do organismo do receptor nesse caso não irão rejeitar as células do doador.




- Xeno-transplante: é o transplante entre animais de espécies diferentes, por ex: são criados porcos em laboratórios que possam ser compatíveis com algum receptor humano de algum órgão específico. Mas porque o porco e não o macaco (que tem bases genéticas de 99% idênticas ao homem) ? No caso do transplante não é só necessário a compatibilidade genética mas sim a consideração do tamanho do órgão, já perceberam que crianças não podem doar orgãos para adultos? O porco tem órgãos de tamanho parecido com o do homem, porém, o risco de rejeição é grande já que as bases genética não são tão idênticas assim.




- Alo-transplante: é a principal forma e mais frequente de transplante, ocorre entre indivíduos da mesma espécies com características genéticas diferentes, por ex: eu e meu tio, por mais que eu seja parente co-sanguíneo do meu tio nossas bases genéticas são um pouco diferentes. Nesse tipo de transplante geralmente ocorre rejeição, então é preciso que o receptor tome remédios imunosupressivos (que enfraquece a imunidade) para o resto da vida.




- Auto-transplante: é o tipo de transplante onde se retira uma parte do seu corpo para implanta-la em outra parte do próprio corpo, por ex: retira-se pele de certo local e coloca onde houve a queimadura. É um tipo de transplante que não ocorre rejeição, já que são as próprias células do corpo que são transplantadas.




E para encerrar o tema vai um incentivo: seja doador de órgãos, você pode salvar vidas!


sábado, 20 de novembro de 2010

A morte sobre um olhar biológico.


Nascer, viver e morrer...
As dúvidas e angústias humanas surgem nos que diz respeito aos três pontos que escrevi ali, é uma incógnita o que vem depois da morte, em termos psicológicos não aceitamos tombar e nunca mais nos manifestarmos com consciência, o deixar de existir é uma assombração em nossa vida, o interessante é que quando atingimos certa idade deixamos de ser interessante para a natureza e começamos a ter declínios (hormonais, celular, imunidade, entre outros) em outros termos diria que nós nos matamos. Mas como assim?? É isso mesmo quando atingimos 30 anos de vida nosso corpo muda conosco e começamos a fase do declínio, tudo começa a diminuir como citei acima, a partir dessa data começamos a envelhecer, adoecer e somos preparados para a morte (não necessariamente nessa ordem), as células que antes se renovavam não se renovam e me deparei com desafios.



Seria DEUS o universo?


Desde o primeiro dia que entrei na faculdade fui solapado por perguntas como: "porque nós mesmo nos matamos", "para onde vamos depois da morte", "qual o sentido de despertarmos uma consciência", "porque a Terra é até o momento o único planeta com vida". Apesar da própria ciência se esbarrar no conceito do que é vida, mesmo assim fui atrás de algumas das respostas que a ciência podem nos oferecer, vamos lá.



Primeiro se considerarmos o ciclo de nascimento, vivencia e morte certamente teremos que renascer pois tudo que morre um dia renasce para a ciência. A consciência não é produto de um ser vivo pois plantas bactérias entre outros não há tem, não sabemos porque ainda tomamos consciência do mundo, e porque outras espécies não há tem. Não existe nenhum outro planeta com vida além da Terra, apenas especulações de alguns planetas a alguns anos luz daqui que poderiam abrigar vida (apenas especulações). Depois que morremos nossas moléculas continuam vivas, seguindo a lei da física e de Lavosier a energia não se perde ou desaparece ela apenas toma outra forma assim como nós nossa energia que sustentam nossos átomos continuarão existindo, como diria Raul seixas "alimentarei a erva e o homem se alimentará da erva e eu passarei a existir nesse homem."




talvez o tão sonhado paraíso seja aqui mesmo.



Então Deus pode ser real, apenas muda o conceito, considerando que ele é a energia do universo que está presente em todo lugar (Onipresente) em constante transformação e renovação.
Se considerarmos que depois que morremos ganhamos a vida eterna, digo que sim, nossa energia sempre estará em ciclos e existindo, ela apenas fará parte desse imenso mar de energia que é o universo. 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Piada do Dia (2)

O primeiro transplante da história ocorreu...


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Impotência sexual - disfunção erétil - causas





 Impotência sexual: um dos maiores desafios do homem em aceitar.








Me digam alguém que nunca teve impotência?
Se não teve um dia terá!


Mas enfim, o post de hoje enfatiza um grande problema da maioria dos homens: IMPOTÊNCIA SEXUAL. Vou apontar alguns fatores que podem variar de psicológicos a físico, pois, cada caso é um caso.
A impotência pode variar como mencionei, mas destaco aqui duas divisões quanto a sua origem:




1- psicológico: são fatores fundamentais para a pessoa "brochar" como a ansiedade, o estresse, depressão, medo de não desempenhar o sexo adequadamente, conflitos emocionais antigos, a falta de atração pela parceira, entre outros. A maioria da impotência deriva desses fatores cerca de 90%, é claro, geralmente entre jovens de 20 a 50 anos.




2- físico: é um fator crucial de impotência acima dos 50 anos que pode ser por diminuição ou disfunção do hormônio testosterona, cansaço físico, excesso de prolactina (hormônio produzido pela glândula hipófise que em excesso provoca impotência, geralmente acomete os USUÁRIOS DE ANABOLIZANTES), anormalidade vascular peniana. 

Obs: existem casos de pessoas que tiveram tumores de próstata e ficaram impotente, pois, no tumor a próstata é retirada e pode provocar disfunção hormonal. 




Diante de uma educação machista, a maioria não sabe lidar com essas situações de impotência porque a falsa crença de que o homem tem que estar sempre pronto para sexo é falsa, pois, assim como as mulheres os homens também possuem ciclos hormonais bem menos definidos e distintos, é claro que no período de baixa atividade hormonal o homem não sente tanto prazer no ato sexual.
Sabemos que a quantidade de atividade sexual não define a qualidade, porque cada um tem necessidades diferentes do mesmo, então ficamos amarrados a conceitos e preconceitos que atrapalham nossas vidas. 
Fica a dica: sexo é bom, mas com qualidade!




Fonte: www.abcdasaude.com.br

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Porque não existe uma vacina contra a AIDS?

Bom, retornando ao blog depois de uma longa ausência devido a morte de um amigo que estudava comigo, mas enfim, o tema de hoje do blog se refere a um dos vírus que mais matam pessoas no mundo: o HIV.
Porém fica uma pergunta que não quer calar a todos: porque não desenvolveram ainda uma vacina para o HIV?

Vacina contra a AIDS: um dos maiores desafios da ciência moderna




Como sabemos o HIV leva a AIDS, esse vírus quando entra no hospedeiro ele irá entrar no seu ciclo lítico ( replicação, onde surgem novos vírus) nas células do sistema imune chamadas LINFÓCITOS T CD4* que é a principal célula de defesa que atua como "ativador" de outras células como os Linfócitos T CD8 e células NK (NATURAL KILER) que combatem os vírus, justamente nesse ponto que há a dificuldade das células de defesa de combater o invasor.



HIV: ciclo lítico


Para se fabricar uma vacina você precisa que o vírus tenha poucas mutações durante um certo período de tempo, por exemplo, o vírus da gripe o influenza sofre mutações no seu material genético a cada ano por isso que todo ano temos vacinas novas para gripe, contudo o HIV sofre mutações a cada nova infecção, ou seja, cada vez que ele invade e se replica em uma célula de defesa do organismo de um hospedeiro ele já sofreu mutação, agora imagine que você tenha inúmeras células TCD4* onde toda vez que ele invadir teremos uma nova mutação. São milhares de mutação dentro de um único hospedeiro, agora considere que haja 33,4 milhões de pessoas infectadas (ONU, 2010) onde ocorre mutações esporádicas. São números absurdos, é praticamente impossível encontrar um epítopo igualmente (ponto igual) na superfície do vírus que possa ser feita um vacina, pois é impossível uma vacina se ele muda constantemente.


Pesquisadores no mundo todo estão tentando encontrar uma proteína de superfície (epítopo) que seja semelhante em todos os novos HIV que surge a novas infecções. É um longo caminho, mas o mundo precisa cada vez mais de soluções mais eficazes contra esse vírus que considero o mais complexo que existe.